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COMO FAZER LOW COST: 5 dicas para reduzir custos do seu mochilão


Depois que voltei da Europa (não, não fiquei por lá, minha ausência infelizmente foi apenas devida a uma depressão pós viagem) voltei com duas certezas: a primeira é que eu realmente preciso passar uma temporada mais longa na Europa, algo que venho estudando. A segunda é que, definitivamente, dá pra fazer um mochilão EXTREMAMENTE low budget mesmo nas das cidades mais caras da Europa.





Para isso, fiz uma lista curta e direta das maneiras que você pode reduzir custos sem se privar das melhores experiências de uma viagem!


1. SUPERMARKETS ARE A BACKPACKER´S BEST FRIEND


A maior de todas as dicas, com certeza, é: tudo que você for comer, compre no mercado! Sério, não tem jeito mais fácil de economizar dinheiro, tempo e ainda se mantendo saudável. Comer em restaurantes na Europa é caro. Claro que é parte da experiência experimentar aquele prato típico e você não deve deixar de fazê-lo. Mas no geral, não dá pra fazer da exceção, regra. Portanto, dê um pulo ao mercado perto do hotel, do albergue ou da casa do amigo e compre tudo que você precisar no dia lá! Todo dia antes de sair para aproveitar o dia, comprávamos as opções mais baratas de sanduíches, saladas, frutas, pães, água e até um chocolate de sobremesa. Não ficava mais de EUR 10/pessoa para comida para todo o dia. Se parássemos em um McDonald´s no meio do caminho, o combo ficaria esse valor para uma única refeição que não seria saudável e que você ainda perderia no mínimo uma hora até encontrar um lugar para comer. Ou seja, indo ao mercado, você economiza tempo, dinheiro e alguns anos de sua vida!


2. DURMA NA RUA, MAS NÃO DURMA EM HOTEL


Existem diversas opções para quem quer reduzir custos de hospedagem numa viagem, tudo depende da sua forma de encarar as coisas e de quão confortável você é ao redor de pessoas. Para gastar o mínimo possível, a melhor opção é couchsurfing, onde você se hospeda na casa de algum local que esteja disposto a recebê-lo. Só ouvi coisas positivas sobre isso apesar do estranhamento inicial. Nunca fiz, mas ainda é algo que criarei coragem para fazer! Depois, gastando um pouco mais, mas ainda keeping it on budget, temos os clássicos albergues ou hostels onde você mais possivelmente divida quarto e banheiros com completos estranhos por um preço bem mais acessível que qualquer hotel da cidade. A privacidade é meio limitada, mas a atmosfera entre o pessoal é sempre muito positiva! Agora, se você realmente quiser gastar menos, mas ainda priva pela sua privacidade, a maioria dos albergues oferecem quartos privativos por um preço um pouco mais salgado, mas ainda mais doce que hoteis! É importante lembrar, também, que preço não é tudo! Conheça a localização do seu albergue ou do seu host no courchsurfing. Dependendo do local ele acaba ficando inacessível e você perde tempo e dinheiro para se locomover até onde as coisas acontecem. Por isso, pesquise muito bem antes!


3. USE TRANSPORTE PÚBLICO E UM BOM TÊNIS


O tripé principal para fazer de qualquer viagem um esquema low-budget de sucesso está nesses três primeiros pontos: comida, hospedagem e transporte. E não preciso nem dizer que andar de outra forma que não transporte público está completamente vetado para um mochileiro, certo? CERTO! Mas se engana quem pensa que transporte público é super barato e que dá pra andar a vontade! Algumas cidades têm passes semanais e dependendo de quanto tempo você for ficar pode até compensar. Mas se não for o caso, sua melhor opção é programar bem suas visitas para economizar passagens de metrô/ônibus! Organize suas visitas do dia para maximizar a caminhada e reduzir os passes. Veja as atrações mais próximas uma das outras e ligue os pontos com uma caminhada! Além de economizar, você vai encontrar ótimas surpresas em esquinas despretenciosas.


4. EXPERIÊNCIAS IMPERDÍVEIS MADE CHEAPER


Existem certas coisas que você simplesmente não pode deixar de fazer. Mas existem formas de fazer essas coisas de um jeito bem mais barato. Para isso, é preciso apenas uma pré-requisito: curiosidade. Pesquise, leia e procure se informar das opções que as cidades turísticas têm e que ficam de fora dos livros de turismo. Como por exemplo visitar o Louvre no primeiro Domingo do mês quando a entrada é de graça. Ou escolher subir na Galeria da Louis Vuitton na Champs Elusèes ao invés de pagar EUR 5 para subir no Arco do Triunfo. São experiências alternativas que surtem o mesmo efeito visual, mas que diexam deu bolso bem mais satisfeito!


5. PREPARE-SE PARA O INESPERADO


Creio que a minha compulsão por organização no momento de viajar seja única e exclusivamente para evitar, a todo custo, gastos extras. Por isso eu talvez acabe levando um pouco mais do que o necessário. Remédios talvez exemplifiquem perfeitamente isso. Você nunca espera ficar doente, mas se ficar, é bem interessante ter um arsenal hipocondríaco just in case. Mas essa regra não se limita somente a remédios. Organizar-se significa saber que você precisa pagar um trem especial e super caro para Versailles e que lá não existe tarifa de estudante ou de menor de 25 anos. Organizar-se é antever suas necessidades, gastos e custos para evitar surpresas (A.K.A. gastos).


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Essas são as minhas dicas para quem quer gastar pouco, mas ainda se divertir sem deixar de lado os must see's and do´s de cada lugar.


Na minha humilde opinião cada um desses aspectos além de minimizar custos acabam por maximizar experiências! E pra mim esse é o intuito de uma viagem! Ficar em albergue é muito mais bacana que ficar em hotel, você conhece gente do mundo todo, amplia sua visão, discute opiniões e conhece coisas diferentes sem sair da cadeira. Comer coisas de mercado vai te permitir ver a cidade através da ótica de um local. Você vai saber de curiosidades que nenhum outro turista convencional saberia. Enfim, I could go on and on... Acredite, seguindo essas dicas super simples você só tem a ganhar!


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